Sollys/Nestlé vence clássico com a Unilever e garante primeiro lugar

No clássico que reuniu as equipes que disputaram as últimas sete decisões da Superliga feminina de vôlei, melhor para o Sollys/Nestlé (SP). Nesta SEXTA-FEIRA (09.03), fora de casa, a equipe de Osasco venceu a Unilever (RJ), de virada, por 3 sets a 1 (18/25, 25/22, 25/19 e 25/22), em 1h51 de jogo, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ). O resultado garantiu o Sollys/Nestlé na liderança da fase de classificação. A partida foi válida pela décima primeira rodada do returno.

Nas quartas de final, que serão disputadas numa série melhor de três partidas, o Sollys/Nestlé (1º ) enfrentará o BMG/São Bernardo (SP) (8º). Já a Unilever (2ª) jogará com o Mackenzie/Cia do Terno (MG) (7º). O Vôlei Futuro (SP) (3º) medirá forças com o Banana Boat/Praia Clube (MG) (6º) e a Usiminas/Minas (MG) (4º) duelará com o Sesi-SP (5º).

Na partida desta sexta-feira brilhou a estrela da ponteira Jaqueline, do Sollys/Nestlé, que foi eleita a melhor jogadora do confronto e levou para casa o Troféu VivaVôlei. A atacante ainda foi a maior pontuadora da equipe de Osasco, com 16 pontos (14 de ataque e dois de saque) Apesar da derrota, a Unilever teve a maior pontuadora do confronto, a oposto Sheilla, com 20 acertos (16 de ataque e quatro de saque).

O treinador do Sollys/Nestlé, Luizomar de Moura, parabenizou a equipe pela vitória e comentou a rivalidade existente entre os dois times.

“Tenho boas lembranças do Maracanãzinho, de quando era técnico da equipe do Flamengo. A Unilever tropeçou diante do Vôlei Futuro e tínhamos os nossos planos para essa partida. Foi um jogo de muitos erros das duas equipes, o que é normal pela grande rivalidade existente, mas conseguimos o nosso objetivo”, disse o treinador.

A levantadora Fabíola, da equipe de Osasco, comentou a atuação do Sollys/Nestlé ao longo do confronto. “Foi um jogo muito difícil. Viemos para a partida com o intuito de vencer para garantir o primeiro lugar na fase de classificação e conseguimos a nossa meta. No segundo set entramos na partida e o nosso bloqueio começou a funcionar”, explicou a jogadora, que já pensa no adversário das quartas de final.

“Nós jogamos muito contra o BMG/São Bernardo durante o Campeonato Paulista e será mais um jogo difícil. São duas equipes que se conhecem bastante. Temos que descansar e já estudar o time delas”, afirmou Fabíola.

Pelo lado da Unilever, a líbero Fabi lamentou as chances perdidas pela equipe carioca. "Vacilamos muito no segundo set quando abrimos vantagem de nove a três e não podíamos ter bobeado e permitido a virada. Precisamos ter olho de tigre diante de um time com essa qualidade. Agora vai começar a decisão de verdade. Esta é uma das melhores Superligas dos últimos tempos, com jogos muito equilibrados, grandes clássicos e ginásios lotados”, analisou a líbero. 

Desde 1997, Sollys/Nestlé e Unilever se enfrentaram 66 vezes em jogos válidos pela Superliga. Desses, 37 foram de vitórias para o time carioca, enquanto o paulista venceu 29 vezes.

O jogo

A Unilever começou melhor o jogo e abriu dois pontos (2/0), depois de um ace da ponteira Regiane. O Sollys/Nestlé cresceu na partida, mas o time carioca ainda tinha vantagem de um ponto no primeiro tempo técnico (8/7). Tandara conseguiu um ace, e a equipe de Osasco virou o placar (11/10). O técnico Bernardinho pediu tempo e o jogo seguiu disputado ponto a ponto. A aposto Sheilla conseguiu uma boa sequência de saques, e a Unilever abriu quatro (19/15). O time da casa seguiu dominado a parcial e fechou o primeiro set por 25/18.

O saque da ponteira Regiane incomodou a recepção do time de Osasco no inicio do segundo set, e a Unilever abriu dois (4/2). Com um bom bloqueio, o time da casa aumentou a vantagem para cinco na primeira parada técnica (8/3). O técnico Luizomar de Moura, do Sollys/Nestlé, fez duas substituições. Entraram Ivna e Karine e saíram Fabíola e Hooker. As substituições fizeram bem para a equipe de Osasco. Depois de quatro erros seguidos do time carioca, o Sollys/Nestlé encostou no placar (9/8). O confronto voltou a ficar equilibrado. O saque do time de Osasco passou a funcionar e o Sollys/Nestlé abriu três (21/18). Tandara cresceu no final da segunda parcial e as visitantes fecharam o segundo set por 25/22.

O terceiro set começou disputado ponto a ponto. Sheilla conseguiu um belo ponto de contra-ataque, e a equipe carioca abriu três pontos (11/8). Com bons saques e bloqueios, o Sollys/Nestlé virou o marcador e abriu quatro (18/14). A Unilever cometeu muitos erros no final da parcial e o Sollys/Nestlé venceu o set por 25/19.

O quarto set foi marcado pelo equilíbrio. O time da casa tinha a vantagem de um ponto na segunda parada técnica (16/15). O set seguiu indefinido até o final. A equipe de Osasco aproveitou o melhor momento na partida e venceu o set por 25/22 e o jogo por 3 sets a 1.

CBV

Sollys/Nestlé aposta em bom saque e sistema defensivo para superar SESI

O Sollys/Nestlé acumula uma série invicta de nove jogos no returno da Superliga 2011/12. Nesta terça-feira (06), às 20h, no ginásio José Liberatti, a equipe comandada pelo técnico Luizomar de Moura enfrenta o SESI-SP, que possui a melhor defesa do campeonato. Já o Sollys/Nestlé lidera as estatísticas da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) nos fundamentos de bloqueio e recepção. O vice-líder da competição nacional está em evolução e vem de uma vitória incontestável diante do Vôlei Futuro, terceiro colocado. Para o duelo diante do SESI, a aposta é na eficiência do saque e no sistema defensivo.

“Já venho falando ao grupo que essa sequência final de jogos da fase de classificação é importante para a equipe, porque são adversários diretos, que são candidatos ao título. Então, o principal é não se iludir com a partida anterior. Aquele jogo foi muito importante, mas já ficou para trás. Vamos enfrentar uma equipe que tem muita qualidade, com jogadoras experientes e de seleção brasileira. O nosso saque e o sistema defensivo precisam ter um papel muito importante dentro do plano tático. Estamos estudando e sabemos das qualidades do adversário, por isso, a equipe está com foco total para este jogo”, comentou o técnico Luizomar de Moura.

Para a líbero do Sollys/Nestlé, a palavra chave da partida será a paciência. “Precisamos ter muita paciência, pois jogar contra uma equipe que defende muito bem não é fácil. Acontecerão jogadas que teremos de atacar duas ou três vezes para podermos pontuar. Por isso, é preciso ter paciência para atacar essas bolas, porque se a equipe não tiver vai acabar errando os ataques. A nossa virada de bola será essencial, pois se funcionar desde o início não passaremos tanta ‘raiva’ para pontuar”, declarou Camila Brait, que lidera as estatísticas de recepção da Superliga.

A capitã e ponteira do Sollys/Nestlé, Jaqueline, espera que a equipe tenha muita atenção no duelo. “Contra o SESI teremos uma partida que pode ser de muitas surpresas. Não podemos vacilar em nenhum instante, porque o SESI já venceu partidas importantes e é um time que pode estar na semifinal do campeonato ou até mesmo em uma final. Então, não podemos deixar que a perda que elas tiveram no último jogo, diante do São Bernardo, influencie na nossa atuação. Temos que fazer a nossa parte e jogar bem, pois estamos diante de um adversário perigoso”, apontou Jaqueline.

As atletas veem a evolução do Sollys/Nestlé nas partidas recentes dessa série de vitórias no segundo turno. “Tiramos algumas coisas boas da partida diante do Vôlei Futuro e podemos levar para esse clássico também. A concentração desde o início foi fundamental para a última vitória. Neste confronto de terça-feira não podemos deixar que ela caia em momento algum. Além disso,  é importante ter o apoio da torcida. Foi lindo de se ver na última partida e esperamos que ela possa nos ajudar diante do SESI”, destacou Camila Brait.

Para Jaqueline, é importante essa sequência de excelentes atuações para que o Sollys/Nestlé entre ‘voando’ na próxima fase do torneio. “Nos últimos jogos estamos em uma evolução muito grande. Sabemos da dificuldade dessa partida, mas também estamos cientes de que podemos continuar evoluindo para que possamos fechar esse segundo turno em um crescimento para chegarmos aos playoffs atuando bem”, afirmou Jaque.

Sabrina Machado

Sollys/Nestlé dá show, atropela Vôlei Futuro e se garante no mínimo na vice-liderança

Uma atuação arrasadora! É assim que podemos definir a excelente exibição do Sollys/Nestlé nesta sexta-feira diante do Vôlei Futuro. Em partida extremamente inspirada, as comandadas do técnico Luizomar atropelaram a equipe de Araçatuba por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/20 e 25/20, em apenas 1h29 minutos de confronto. Com esse resultado positivo, o Sollys/Nestlé se garante, no mínimo, com a segunda posição na fase de classificação da Superliga, já que chega aos 52 pontos e o Vôlei Futuro poderá chegar no máximo aos 51 caso vença seus dois últimos embates.

A ponteira/oposta do Sollys/Nestlé, Tandara, foi eleita a melhor jogadora da partida e levou o troféu Viva Vôlei. “O grupo pesou nesta vitória, ganhamos na união da equipe e com quem vem do banco também. O jogo mudou no segundo set com a inversão quando a Ivna e a Karine entraram. Fiz uma partida muito boa no bloqueio, já que fiz vários pontos nesse fundamento. Tudo isso foi fruto dos treinamentos, pois a semana foi bem puxada, focamos bastante esse jogo e deu certo. Conseguimos jogar bem e somar os três pontos contra um adversário difícil”, declarou Tandara, maior pontuadora da partida com 17 pontos, sendo seis de bloqueio.

“Mais uma vez a força do grupo prevaleceu com as boas entradas da Karine e Ivna no segundo set, quando tínhamos uma desvantagem de quatro pontos. A Karine levantou a torcida e esse apoio aqui no Liberatti faz uma diferença tremenda. Essa torcida joga junto com o time e é muito difícil bater a nossa equipe jogando em casa. Temos ainda dois jogos muito difíceis nesse segundo turno (diante do SESI-SP e Unielever) e acredito que nessa reta de chegada não teria melhor sequência para finalizar essa fase antes dos playoffs. O que tenho falado para a equipe é que nessas trêspartidas precisamos ter muita lucidez, manter a ‘pegada’ e em nenhum momento se abalar, porque estamos na véspera dos playoffs e a equipe ainda tem muito a crescer”, analisou o técnico Luizomar de Moura.

Aos olhares do técnico da seleção feminina de vôlei dos Estados Unidos, Hugh McCutcheon, a oposta norte-americana do Sollys/Nestlé, Destinee Hooker, teve uma excelente atuação, anotando 16 pontos. “Acho que o jogo foi muito bom. O time teve uma ótima atuação coletivamente. O bloqueio foi um fundamento bastante eficaz e as jogadoras que começaram no banco foram muito importantes nos momentos em que entraram em quadra. Foi uma vitória do grupo como um todo”, declarou Hooker. O Sollys/Nestlé volta a jogar na próxima terça-feira (06), diante do SESI-SP, no ginásio José Liberatti, às 20h. No primeiro turno, a equipe comandada pelo técnico Luizomar venceu o time da capital por 3 sets a 0, mesmo atuando fora de casa.

Sabrina Machado