Sollys/Nestlé sua para vencer o BMG/São Bernardo

O Sollys/Nestlé segue invicto no Campeonato Paulista. Neste sábado, em uma partida emocionante, a equipe comandada pelo técnico Luizomar de Moura venceu o BMG/São Bernardo, por 3 sets a 2, com parciais de 25/19, 22/25, 25/16, 20/25 e 15/12, em 1h59min de confronto, que foi realizado no Ginásio Municipal José Liberatti, em Osasco. Com 30 e 29 pontos, as ponteiras Jú Costa e Jaqueline, respectivamente, foram os principais personagens do jogo. As duas atletas foram determinantes para a vitória do Sollys/Nestlé.

“Eu venho melhorando a cada treino. Na pré-temporada sofri uma lesão e voltar já jogando é bastante difícil. Estou feliz por ter ajudado o time a conseguir a vitória e isso é o que importa”, declarou Jú Costa, que fez incríveis 30 pontos. “Espero que eu faça isso mais vezes e possa ajudar da melhor maneira. Hoje tivemos uma vitória super importante dentro de casa diante de um time com ótimas qualidades e jogadoras. Na partida deste sábado tenho que enfatizar a força do grupo. Nós tivemos muitos altos e baixos e não conseguimos manter um bom nível de jogo o tempo inteiro. Mas o grupo prevalece sempre”, completou a jogadora.

Logo abaixo de Jú Costa, a capitã Jaqueline apareceu com 29 pontos. “Nos momentos difíceis a responsabilidade é sempre em cima das mais experientes. São Bernardo é uma grande equipe e foi formada para dar trabalho como aconteceu nesta partida. Por esse motivo não podemos vacilar em nenhum momento. O jogo ficou bastante puxado nas pontas e isso não pode acontecer porque senão a gente fica muito marcada e acaba prejudicando o time. O importante é que tanto eu e quanto a Jú conseguimos segurar bem a equipe e estou feliz por ter contribuído com 29 pontos”, afirmou Jaque.

Com essa vitória, o Sollys/Nestlé permanece invicto e ainda por cima quebra a invencibilidade do BMG/São Bernardo. No momento, a equipe comandada por Luizomar de Moura lidera isoladamente o Campeonato Paulista com três vitórias. Jaqueline comenta sobre a responsabilidade de atuar com a pressão de buscar a primeira posição. “A responsabilidade aumenta como sempre, mas seguiremos fazendo nosso trabalho. Estamos treinando super focadas porque sabemos que todos os adversários serão duros de ser batidos”. O Sollys deixa de ser líder isolado se o Vôlei Futuro derrotar São Caetano, ainda neste sábado. O próximo jogo do Sollys/Nestlé pelo Paulista será contra o próprio Vôlei Futuro, na sexta-feira, 02 de setembro, às 20h, em Araçatuba, no Ginásio Plácido Rocha.

Rafael Zito

Sollys/Nestlé recebe BMG/São Bernardo em busca da liderança do Paulista

Com dois jogos e duas vitórias, o Sollys/Nestlé entra em quadra neste sábado, às 11h, pela terceira rodada do Campeonato Paulista em busca da manutenção da invencibilidade e da liderança da competição estadual. O adversário é o BMG/São Bernardo, que também venceu os dois confrontos que disputou. O embate será realizado no Ginásio Municipal Professor José Liberatti, em Osasco. Tricampeão Sul-Americano e tetra da Copa São Paulo, o Sollys quer seguir invicto na temporada 2011/12.

“Acho que será um jogo difícil porque contra São Bernardo é sempre complicado. É um jogo que encaixa com o nosso e elas sempre jogam muito bem. É um time que mexe bastante atuando com jogadas de bastante velocidade, mexendo o tempo inteiro. Acho que o essencial para a gente nesta partida é o saque. Nosso time precisa sacar bem para quebrar as mexidas realizadas pela levantadora Ana Maria que, quando atua com o passe na mão, força muito as bolas pelo meio”, declarou a líbero Camila Brait.

A levantadora Karine destaca que será uma partida perigosa. “São Bernardo é um time que está treinando junto desde maio e elas estão com ritmo de jogo diferente do nosso. Mesmo tendo vencido na Copa São Paulo, considero a equipe delas muito perigosa e que joga com bastante mexida. É um time experiente e que ainda se reforçou com as chegadas da Lia e da Kátia. Temos que ter o máximo de concentração, atenção e se envolver no jogo” disse Karine, que considera relevante finalizar a primeira fase do Paulista na primeira colocação. “Esse jogo é fundamental para que consigamos terminar em primeiro na fase de classificação, até para facilitar a vida das meninas que chegarão da Seleção”, completou.

Karine concorda com Brait com relação a importância do saque. Além disso, a levantadora aponta o passe e a defesa como fundamentos determinantes para a vitória neste sábado. “O nosso passe será fundamental para que possamos segurar o bloqueio de meio delas que é pesado. Nosso saque também é importante para quebrar as jogadas delas, tirando um pouco desse volume de meio com bolas rápidas que elas gostam de jogar. Por fim a nossa defesa também terá que estar preparada para quando nosso bloqueio não conseguir brecar o ataque delas”, analisou a levantadora.

No momento, o Sollys/Nestlé está com duas vitórias em dois jogos. Na primeira rodada, a equipe comandada pelo técnico Luizomar de Moura derrotou São Caetano, em São Caetano do Sul, por 3 sets a 1. Na segunda rodada, o rival foi o Sesi-SP e o Sollys também saiu com a vitória por 3 a 1. Este confronto diante do BMG/São Bernardo será o primeiro atuando como mandante pelo Campeonato Paulista. 

Rafael Zito

Sollys/Nestlé supera o SESI por 3 a 1 no Campeonato Paulista

Nesta sexta feira, o Sollys/Nestlé venceu sua segunda partida pelo Campeonato Paulista. O adversário foi o SESI - São Paulo, e o time comandado por Luizomar de Moura fechou a partida por 3 sets a 1, parciais de 25/19, 25/22, 17/25 e 25/20. Agora o próximo adversário do Sollys/Nestlé será o BMG/São Bernardo, no Ginásio Municipal Prof. José Liberatti, em Osasco.

O Sollys/Nestlé começou muito bem na partida, fazendo 2 sets a zero em pouco menos de uma hora, mas no terceiro set a equipe do SESI teve mais volume de jogo e esteve sempre á frente do placar. O técnico do Sollys/Nestlé já esperava encontrar muita dificuldade na partida.

“É um clássico, jogadoras experientes dos dois lados, jogadoras jovens dos dois lados, do nosso lado mais, porque estamos com três juvenis o tempo todo na quadra. O importante é que o time está amadurecendo, passando por dificuldades está sabendo superá-las.”

Uma das jogadoras mais experientes do grupo, a ponteira Jú Costa, também enfatizou a dificuldade do jogo, principalmente no terceiro set. “O SESI é um time que merece todo respeito, com meninas experientes, mas no final, ganhamos com nossa superação, com o nosso conjunto e deu certo. No terceiro set faltou um pouquinho de concentração, então facilitou para elas.”

Alberto Luduvig

Sollys/Nestlé enfrenta São Caetano na estreia do Campeonato Paulista

Atual campeão do Sul-Americano de Clubes e da Copa São Paulo, o Sollys/Nestlé entra em quadra nesta quarta-feira diante do São Caetano, na abertura do Campeonato Paulista. O confronto será realizado no Ginásio Lauro Gomes, às 19h, em São Caetano do Sul. Apesar de ainda estar no começo da temporada, o time comandado pelo técnico Luizomar de Moura adquiriu bastante confiança, já que vem de duas conquistas recentes e com boas atuações. Mesmo com esse bom desempenho, o treinador quer concentração porque espera dificuldades neste embate diante da equipe do ABC.

“Para estreia teremos um adversário extremamente tradicional que é o São Caetano, que ano passado fez um grande início de Campeonato Paulista. É um time perigoso e que possui algumas características diferentes do que estamos acostumados a enfrentar. Além disso, é um time que está vindo bem modificado com relação à última temporada, uma equipe bastante jovem e que certamente dará bastante trabalho. Estamos muito concentrados para essa estreia e esperamos começar muito bem esse campeonato”, analisou o comandante.

No último domingo, o Sollys/Nestlé venceu o Vôlei Futuro, por 3 a 0, e conquistou o tetracampeonato da Copa São Paulo. Luizomar quer ver sua equipe mantendo o padrão demonstrado no torneio preparatório para o Paulistão. “Neste momento estamos muito focados no crescimento da nossa equipe. Espero que a equipe consiga manter o padrão apresentado na Copa São Paulo, com muito volume de jogo e velocidade, mas, principalmente, com um astral positivo e com uma vontade de vencer muito grande. Espero que a gente consiga manter esse espírito e apetite, que será muito importante para este início de competição, na qual todas as equipes ainda estão em fase de formação”, disse o técnico.

Sem conquistar o Paulista nas últimas duas edições, Luizomar deseja retomar esse título, no entanto, está ciente das dificuldades do torneio, que reúne oito clubes, sendo que, seis deles participam da Superliga. “O Paulista é o campeonato regional mais forte do país. É uma competição que reúne seis equipes que disputam a Superliga (Sesi, BMG/São Bernardo, Pinheiros, Vôlei Futuro, São Caetano e Sollys/Nestlé) e só por aí já dá para dimensionar a importância da competição. É um campeonato longo no qual as equipes jogam sem as suas principais contratações e algumas delas se tornam extremamente perigosas porque atuam completas. Esses times com poucos desfalques com atletas na seleção brasileira se tornam muito competitivos neste início de disputa”.

No momento, o Sollys está desfalcado da levantadora Fabiola, das centrais Adenizia e Thaisa, e da oposta Tandara, que estão defendendo a Seleção Brasileira no Grand Prix. Além delas, Luizomar não está podendo contar com a oposta Ivna, que fraturou um dos dedos da mão esquerda e só retorna daqui a três semanas. “Temos que minimizar da melhor maneira possível a ausência das jogadoras que estão com a Seleção Brasileira. As meninas que estão substituindo, principalmente as juvenis, estão correspondendo às expectativas e as atletas mais experientes estão ajudando bastante a comissão técnica nesta tarefa”, finalizou o comandante.

Rafael Zito

Sollys faz 3 a 0 para cima do VF e fatura o título

Foi com o tempero das novatas que o Sollys/Osasco faturou o segundo título da temporada, sendo o quarto da Copa São Paulo. Com atuação destacada de Samara, impossível na reta final do jogo, a equipe laranja deixou o Vôlei Futuro para trás e fez 3 sets a 0 (25/21, 25/20 e 25/23), neste domingo (14), em São Bernardo.

O título da Copa São Paulo foi comemorado de forma invicta, com vitórias sobre os rivais Pinheiros, BMG/São Bernardo e Vôlei Futuro. Em todo o torneio, iniciado na quinta-feira (11), a equipe perdeu um único set, para o sexteto da casa, em confronto válido pela fase semifinal.

A comemoração pelo caneco teve a capitã Jaqueline puxando a volta olímpica, pela quadra do ginásio Poliesportivo, seguida de perto pelo elenco laranja. Nas arquibancadas, o ponteiro Murilo bateu palmas para o novo troféu levantado pela esposa.

Mas os festejos pelo título se limitam a esse domingo de Dia dos Pais. A partir de agora, o foco passa a ser voltado para o Campeonato Paulista, que já tem início marcado para o meio da semana. O Sollys/Osasco vai atrás de um título que não vence há dois anos.

Vôlei Futuro e Sollys/Osasco entraram em quadra com força máxima. Com mais estrelas do outro lado da rede, o elenco de Araçatuba começou melhor e passou a primeira metade do set na liderança do marcador. Mas o Sollys, com um bloqueio agressivo, virou na parte final e faturou o set.

Apesar do revés, o Vôlei Futuro não abaixou a cabeça no segundo set e mais uma vez saiu à frente. Mas, de novo, o grupo do interior não soube trabalhar à frente do marcador e tomou a virada das laranjas. Ju Costa deixou a equipe mais confortável após bloqueio sobre Ana Tiemi (23/18).

Depois daí, as duas equipes só trocaram bolas, sem que o Vôlei Futuro conseguisse ameaçar o Sollys/Osasco. E a oposta Samara, em ataque forte pela saída da rede, tratou de colocar a bola no chão para fechar a parcial por 25 a 20, após 28 minutos de bola no ar.

O Sollys/Osasco começou devagar o último set. Precisando do resultado, o Vôlei Futuro pressionou e abriu vantagem sobre as laranjas. A diferença favorável às araçatubenses chegou a ser de quatro pontos (4/8). Mas Jaqueline comandou a reação osasquense, e o Sollys voltou a pressionar.

A partir de então, foi o Sollys/Osasco que jogou com o domínio do marcador. E o confronto voltou a ganhar contornos de decisão depois da reação do Vôlei Futuro, que empatou em 17 a 17. Mas a oposta Samara brilhou na final e levou o time a mais um título.

saqueviagem.com.br

Sollys/Nestlé vence BMG/São Bernardo e confirma vaga na final da Copa São Paulo

Com vitória diante do BMG/São Bernardo, o Sollys/Nestlé garantiu nesta sexta-feira classificação para a decisão da Copa São Paulo, torneio preparatório para o Campeonato Paulista. O time comandado pelo técnico Luizomar de Moura superou o adversário por 3 sets a 1, com parciais de 25/19, 16/25, 25/13 e 26/24, em partida realizada no Ginásio Poliesportivo Municipal Adib Moysés Dib, em São Bernardo do Campo.

A ponteira Jaqueline, com 22 pontos, foi a maior pontuadora do confronto. Além dela, as jogadoras da Seleção Juvenil, Samara e Bia, foram outros destaques da equipe Sollys/Nestlé, já que ambas anotaram 15 pontos, ajudando bastante no setor ofensivo. “Acho muito legal chegar a um time grande como o Sollys e poder ter a chance de aprender jogando ao lado de jogadoras como Camila Brait e Jaqueline. Elas estão me dando muito apoio. No início pensei que atuaria um pouco presa ao lado delas, mas estou solta, bastante feliz e tranquila”, declarou a central Bia, que tem somente 19 anos.

Com relação ao jogo, Bia não esteve tão bem nos dois primeiros sets, porém, a partir do terceiro a jogadora cresceu na partida. “No início do jogo ainda estava com aquela tensão porque era uma partida que valia classificação, mas depois meu jogo fluiu, me acertei com as bolas da Karine e comecei a chegar melhor também no bloqueio”, avaliou a camisa 11, que foi vice-campeã Mundial com a Seleção Juvenil em 2011.

Assim como Bia, Samara também é um jovem talento do voleibol brasileiro. Ponteira de origem, a atleta está atuando como oposta na Copa São Paulo devido à lesão de Ivna. “Acho que vou virar oposta”, brincou a jogadora. “Estou me sentindo a vontade jogando de oposta. Acho que tudo depende da ajuda das meninas que estão me deixando jogar relaxada. Quando a bola vem para mim sei que posso atacar porque terá alguém na cobertura. 

Nós somos novas, mas, querendo ou não, temos alguma experiência por jogar na Seleção Juvenil contra outros países. Cada jogo que aparece é diferente e a gente consegue se adaptar bem” disse Samara.

Após as vitórias diante do Pinheiros e do BMG/São Bernardo, o Sollys/Nestlé enfrenta o Vôlei Futuro na final, no domingo, às 11h, novamente em São Bernardo. “Domingo é ir para cima delas e tentar fazer uma atuação ainda melhor que a de hoje para conquistarmos o título. Nós sabemos que será um jogo mais difícil, afinal lá tem várias jogadoras muito boas. Mas vamos para cima com o nosso melhor em busca da vitória”, disse Bia. “É um jogo super difícil, mas vamos fazer de tudo pra fazer uma ótima partida. Nosso time vem tendo boas atuações e espero que domingo não seja diferente, ainda mais porque tem um título em jogo. A conquista da Copa São Paulo é super importante neste início de temporada. O Campeonato Paulista é bastante difícil, portanto, quem sai na frente aqui acaba começando um passo na frente dos outros”, emendou Samara. 

Rafael Zito

Sollys abre Copa SP com triunfo sobre Pinheiros

A temporada do vôlei feminino paulista começou para valer na tarde desta quinta-feira (11), com a disputa entre Pinheiros e Sollys/Osasco, na abertura da Copa São Paulo. Em um jogo bem disputado, as atuais campeãs venceram as paulistanas por 3 sets a 0 (25/18, 25/23 e 25/21).

As duas equipes voltam a entrar em quadra nesta sexta-feira (12) para a disputa das semifinais da competição. Os adversários só serão conhecidos ao fim do segundo jogo do dia, protagonizado por BMG/São Bernardo e Vôlei Futuro, que jogam na casa da equipe do ABC logo mais.

Pinheiros e Sollys/Osasco abriram a edição 2011 da Copa São Paulo. De branco, o elenco da capital entrou em quadra com Camila Adão, Mari, Andreia, Danielle, Bárbara, Edineia e Suelen. Já o sexteto osasquense foi para o jogo com Karine, Samara, Larissa, Bia, Ju Costa, Jaqueline e Camila Brait.

Oposta titular do Sollys/Osasco, Ivna fraturou a mão no treino que antecedeu o jogo e acabou fora da partida. A previsão da comissão técnica laranja é que a jogadora volte à quadra daqui a quatro semanas. Com isso, Samara ganhou a vaga pela saída.

E o jogo começou com domínio do Sollys/Osasco. Aproveitando o excesso de erros do Pinheiros, muito nervoso no início da disputa, as tricampeãs sul-americanas logo fizeram 8 a 5, resultado de um erro de ataque da ponteira Mari.

Após mais uma falha do Pinheiros, desta vez com Danielle no ataque, o Sollys abriu seis pontos de diferença (15/9). Em bom ritmo, o Sollys/Osasco chegou ao triunfo em bloqueio de Jaque sobre Bárbara (25/18).

O Pinheiros até começou melhor que o Sollys/Osasco no segundo set. Mas, mais uma vez, a equipe da capital colecionou erros. E aí o Sollys/Osasco deslanchou no placar. Novamente sob o comando de Ju Costa no ataque, o time laranja fez 7 a 3.

Mas o Pinheiros não desistiu da partida e, após bloqueio sobre Ju Costa, diminuiu a vantagem das adversárias. E o jogo ficou ainda mais equilibrado depois que Jaqueline exagerou na força e atacou uma bola de meio fundo para fora (16/13).

Para evitar a reação das meninas da capital, o técnico Luizomar de Moura logo pediu tempo. Mas o embate seguiu equilibrado, sempre com pequena vantagem para o lado osasquense. E a equipe só não abriu mais no marcador porque exagerou nos erros, em especial no saque.

Aos poucos, de bola em bola, o Pinheiros conseguiu encostar no Sollys/Osasco, após bons ataques de Mari pela entrada da rede. Luizomar mais uma vez precisou pedir tempo. O set chegou a ficar perigoso, com 24 a 23 para as osasquenses. Mas, com Bia pelo meio, o Sollys fechou (25/23).

O enredo do jogo seguiu parecido no terceiro set, com o Sollys/Osasco se aproveitando do excesso de erros do Pinheiros. Rapidamente, o sexteto laranja abriu 10 a 4, provocando o pedido de tempo de Wagão. E a parada fez bem ao time do Pinheiros. 

O elenco se recuperou e colocou as osasquenses em dificuldade. E muito em razão da boa marcação sobre Jaqueline na entrada, que ficou por duas vezes seguidas no bloqueio. A vantagem do Sollys/Osasco caiu para dois pontos e deixou a partida mais acirrada.

O time do Sollys/Osasco não se abalou e voltou a colocar boa margem sobre as oponentes. Dois erros seguidos do time osasquense na recepção, um com Jaque e outro com Ju Costa, voltaram a deixar o jogo equilibrado. O Pinheiros aproveitou para mais uma vez encostar (17/19).

Mas, novamente, Bárbara e cia. não conseguiram aproveitar os momentos de instabilidade das adversárias. Com um bloqueio duplo sobre Mari, principal destaque do Pinheiros, o Sollys/Osasco chegou a 22 a 18. E, Jaqueline, pela entrada, tratou de acabar com a disputa.

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Sul-Americano de Clubes: Sollys/Nestlé conquista tricampeonato Sul-Americano e garante vaga no Mundial de Clubes

O Sollys/Nestlé conquistou neste domingo o tricampeonato do Sul-Americano de Clubes. Em partida realizada no Ginásio Municipal José Liberatti, em Osasco, a equipe do técnico Luizomar de Moura venceu o Universidad Católica, do Chile, por 3 sets a 0, com parciais de 25/13, 25/11 e 25/11 e,  além do título continental, garantiu uma vaga no Campeonato Mundial de Clubes, que será disputado em Doha, no Qatar, entre os dias 08 e 14 de outubro.

“A equipe está de parabéns pela conquista do tricampeonato Sul-Americano. Além disso, o time teve muita concentração e respeito com os adversários. Agradeço a comissão técnica que iniciou a preparação para esse torneio enquanto estávamos junto com a seleção”, disse. “O Brasil precisava de um representante do mundial e encaramos a competição com muita seriedade e respeito”, concluiu Luizomar, ressaltando a importância de disputar o Mundial de Clubes.

Com 17 pontos na partida, a ponteira Jaqueline foi a maior pontuadora. A capitã da equipe estava feliz com a conquista do título e agradeceu suas companheiras. “Estou muito feliz com esse título como capitã da equipe e agradeço ao Sollys/Nestlé que me recebeu de abraços abertos, já que fui a última jogadora a acertar com o time. Além disso, agradeço minhas companheiras, pois esse grupo é muito especial, principalmente as jogadoras mais novas”, declarou a atleta, que foi eleita também a melhor jogadora e sacadora do torneio.

Assim como neste ano, Jaqueline também havia sido eleita a melhor jogadora do Sul-Americano de 2009. Além de exaltar a importância do título, Jaque elogiou as rivais. “Nossa equipe está de parabéns, mas nossas adversárias também, pois lutaram o tempo todo. Esse título e a classificação para o Mundial são muito importantes”, disse. “É muito importante a união do grupo e olhar para as meninas e elas te darem força independente do acerto ou do erro. Jogamos com muita alegria e esse é o espírito brasileiro. Espero que durante a temporada continue assim”, finalizou a capitã.

Pelo outro lado, com a derrota o Universidad Católica finalizou a competição na segunda posição, com duas vitórias e um resultado negativo. “Estamos muito contentes em participar desse torneio e poder estar em uma partida final contra a equipe do Sollys/Nestlé. É um momento histórico para o Chile, porque é a primeira vez que uma equipe chilena consegue a segunda colocação”, disse. “Nossas jogadoras deram o máximo que puderam durante a partida, mas o desempenho das jogadoras brasileiras é melhor tecnicamente. A Jaqueline é admirada por todas as nossas atletas e estar com ela é uma experiência muito importante para uma equipe jovem como a nossa”, afirmou o técnico Desidero Farias.

Antes do jogo final, o Universitário San Francisco Xavier, da Bolívia, superou o Sport Club Venezuela, do Paraguai, por 3 sets a 1 com parciais de 22/25, 25/16, 25/17 e 25/21, e conquistou a terceira colocação do Sul-Americano Feminino de Clubes, com uma vitória e duas derrotas, sendo assim, a equipe paraguaia terminou na quarta colocação, com três derrotas em três confrontos.

Apesar da vitória, a equipe boliviana teve algumas dificuldades no início da partida. “Demoramos um pouco para entendermos a tática do jogo. Depois do primeiro set adotamos uma nova estratégia e nos adaptamos melhor”, afirmou a capitã Lizangela Garcia. Para a treinadora Sulema Vallejos, a desconcentração atrapalhou o time, mas o estilo de jogo no decorrer da partida foi primordial para o resultado positivo. “Nós entramos desconcentradas, mas a partir do segundo set marcamos melhor no bloqueio e jogamos com mais velocidade. Quando ficamos a frente do placar, as jogadoras entenderam melhor a estratégia para a partida”, destacou Vallejos.

Já a equipe paraguaia teve dificuldades pelas condições físicas de suas atletas mais experientes. “Lutamos muito, mas o estado físico pesou. Além disso, faltou um pouco mais de paciência para a nossa equipe”, afirmou a capitã Carmen Irala. Além das questões abordadas pela por sua principal jogadora, o técnico do Sport Venezuela reclamou das interpretações da arbitragem. “Nossa equipe foi se desgastando durante a competição, pois temos jogadoras acima dos 40 anos. A concentração não foi tão boa no decorrer da partida. Além disso, a arbitragem nos prejudicou em algumas jogadas que poderiam ter sido interpretadas de outra maneira. Não sei se foi correto o segundo árbitro ser boliviano”, reclamou Nicolas Sanabria.

Confira as premiações individuais do Campeonato Sul-Americano:

Melhor ataque: Ivna (Sollys/Nestlé)

Melhor saque: Jaqueline (Sollys/Nestlé)

Melhor levantadora: Karine (Sollys/Nestlé)

Melhor bloqueio: Larissa (Sollys/Nestlé)

Melhor líbero: Camila Brait (Sollys/Nestlé)

Melhor defesa: Carla Ruz (Universidad Católica)

Melhor jogadora: Jaqueline (Sollys/Nestlé)

Melhor recepção: Silvana (Sollys/Nestlé)

Mundial Juvenil: Brasil retorna ao país com orgulho do trabalho realizado

A seleção brasileira juvenil feminina de vôlei chega ao Brasil nesta SEGUNDA-FEIRA (01.08) após o vice-campeonato no Mundial do Peru. A delegação desembarca no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em vôo da TAM JJ 8067, às 19h30, com orgulho pela medalha de prata.

O técnico Luizomar de Moura destaca o empenho das jogadoras não só neste campeonato, como ao longo destes quatro anos de trabalho. “Formamos um time vencedor. São muitas vitórias e não podemos deixar que o resultado neste Mundial apague tudo que foi realizado”, afirma o treinador do Brasil.

Juntas desde 2008, quando iniciaram na seleção infanto-juvenil, estas jogadoras sofreram a primeira derrota na final contra a Itália, neste DOMINGO (31.07). Desde o início, foram 55 partidas e 54 vitórias divididas entre os títulos do Sul-Americano (2008) e Mundial (2009) na categoria infanto-juvenil; Sul-Americano (2010), Copa Glória (2010) e o vice-campeonato no Mundial de 2011 na juvenil, além de amistosos.

“Agora, essas meninas encerram esse ciclo nas categorias de base e vão continuar o caminho no voleibol. Cada uma vai seguir sua carreira depois de tantas alegrias no infanto-juvenil e no juvenil”, diz Luizomar de Moura.

Das 12 jogadoras que defenderam o Brasil no Mundial do Peru, apenas uma, a oposto Sonaly, não joga em equipes que disputam a Superliga. “Isso é muito bom e mostra o nível em que estamos. Temos jogadoras, como a Priscila (levantadora) e a Ana Beatriz (meio de rede), que foram titulares em suas equipes em um dos melhores campeonatos do mundo, que é a nossa Superliga”, explicou o técnico do Brasil.

Sete vitórias em oito jogos

A seleção brasileira dominou o Mundial até a final. Na primeira fase, ganhou da própria Itália por 3 sets a 1 (23/25, 25/20, 25/18 e 25/16), depois da Sérvia, por 3 a 1 (23/25, 25/15, 25/21 e 25/18), e de Cuba por 3 a 0 (25/13, 25/15 e 25/21).

Na segunda fase, o Brasil mudou de sede e foi de Lima para Trujillo. Lá, venceu os três jogos por 3 sets a 0. Bélgica por 25/22, 25/20 e 25/21; Eslováquia por 25/13, 25/22 e 25/12; e China por 29/27, 25/19 e 25/20.

Na semifinal, vitória sobre os Estados Unidos por 3 sets a 2, com parciais de 25/15, 25/19, 20/25, 20/25 e 16/14. E foi superado apenas na final, quando a Itália venceu por 3 sets a 1 (21/25, 25/13, 25/20 e 25/22).

Mundial Juvenil: Brasil é surpreendido pela Itália e é vice-campeão

O Brasil buscava o heptacampeonato do Mundial Juvenil Feminino, mas o título ficou com a Itália. Neste DOMINGO (31.07), as italianas acabaram com a invencibilidade da seleção brasileira, que estava há 54 jogos sem perder desde a sua formação, ainda no infanto-juvenil. Na final, no ginásio Eduardo Dibos, em Lima, no Peru, a Itália venceu por 3 sets a 1 (21/25, 25/13, 25/20 e 25/22), em 1h51 de jogo.

Até a decisão, o Brasil havia vencido os outros sete jogos neste Mundial. Na primeira fase, ganhou da própria Itália por 3 sets a 1 (23/25, 25/20, 25/18 e 25/16), depois a Sérvia, por 3 a 1 (23/25, 25/15, 25/21 e 25/18), e Cuba por 3 a 0 (25/13, 25/15 e 25/21).

Na segunda fase, o Brasil mudou de sede e foi de Lima para Trujillo. Lá, venceu os três jogos por 3 sets a 0. Bélgica por 25/22, 25/20 e 25/21; Eslováquia por 25/13, 25/22 e 25/12; e China por 29/27, 25/19 e 25/20.

Na semifinal, vitória sobre os Estados Unidos por 3 sets a 2, com parciais de 25/15, 25/19, 20/25, 20/25 e 16/14.

Valor ao vice-campeonato

Logo após a final, o técnico do Brasil fez questão de destacar não só o valor do vice-campeonato, como de todo o trabalho realizado com este grupo. “Estou muito orgulhoso da minha equipe, que fez um trabalho sério durante quatro anos”, afirmou Luizomar de Moura.

O treinador também falou sobre o jogo deste domingo. “Tivemos alguma dificuldade na recepção, muito pelo mérito do saque da Itália. Claro que ficamos tristes com a derrota, mas não podemos deixar de valorizar o trabalho dessas meninas, que, em quatro anos, conquistaram um Mundial, duas edições de Sul-Americano e m vice Mundial”, disse Luizomar.

Na final, a ponteira Gabriella foi a maior pontuadora do Brasil, com 16 acertos. A meio de rede Ana Beatriz marcou 12 vezes; a ponteira Samara fez 10 pontos; a meio Marjorie e a ponteira Isabela fizeram cinco pontos cada; a oposto Sthefanie e a meio de rede Francynne, quatro cada, e a ponteira Carol, três.

A levantadora Priscila chamou atenção para a boa atuação da equipe campeã em um fundamento. “Todos nós sabíamos que seria um jogo difícil e quem errou menos saiu com a vitória. Acredito que a Itália ganhou o jogo no saque, que foi o ponto forte deles neste jogo”, disse a jogadora brasileira.

A seleção verde e amarela chega ao Brasil nesta SEGUNDA-FEIRA (01.08). O vôo da TAM JJ 8067 chega ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, às 19h30.

Melhores do Mundial

Durante a cerimônia de premiação, foram anunciadas as melhores do Campeonato Mundial de 2011. A melhor jogadora foi Caterina Bosetti, do time campeão, que também foi eleita a melhor atacante.

A melhore bloqueadora foi a chinesa Zhou Yang; a jogadora de melhor recepção foi Lucia Nikmonova, da Eslováquia; a melhor líbero foi Natalie Hagglund, dos Estados Unidos; a melhor levantadora, Di Yao, da China; e a melhor sacadora e maior pontuadora do campeonato foi a belga Lise Van Hecke.

Além dessas, a peruana Clarivett Yllescas foi eleita a jogadora mais popular deste Mundial.

O jogo

O Brasil começou bem o jogo, abrindo três pontos de vantagem (5/2). Com um ritmo intenso, as brasileiras foram para o primeiro tempo técnico vencendo (8/6). Mas as italianas também entraram forte e, quando o marcador apontou 11/8 para o adversário, o técnico do Brasil, Luizomar de Moura, pediu tempo. A equipe italiana seguiu a frente e chegou a fazer 14/9. Mas, em uma boa passagem da ponteira Gabriella no saque, o time verde e amarelo demonstrou grande poder de reação e virou em 19/18. À frente no placar, as brasileiras jogaram com maior tranquilidade e venceram o set depois de uma grande virada: 25/21.

As italianas não se abateram com a derrota na primeira parcial e logo abriram 4/0 sobre as brasileiras. Quando a Itália abriu oito pontos de vantagem (12/4), Luizomar pediu tempo. Mas parecia que nada dava certo para a seleção brasileira. A Itália chegou a abrir 10 pontos de vantagem (18/8) e, sem nenhuma pressão, fechou o segundo set por 25/13.

O terceiro começou bem disputado. O Brasil conseguiu abrir dois pontos de vantagem no primeiro tempo técnico (8/6), mas o adversário empatou em 9/9. As comandadas de Luizomar de Moura voltaram a abrir dois pontos (14/12), mas a seleção da Itália novamente igualou o marcador em 14 pontos. O jogo seguiu na mesma intensidade, com o placar alternando em dois pontos até a Itália conseguir ampliar a partir do 20º ponto. No final do set, vitória das italianas por 25/20.

No quarto set, Itália e Brasil travaram um duelo ponto a ponto. Até o segundo tempo técnico, o placar não abria grande diferença para nenhuma das duas equipes. A Itália conseguiu uma importante vantagem quando fez 21/17, mas, com raça, as brasileiras se aproximaram em 21/20. A Itália fez 23/20 e, depois, 24/21. O Brasil tentou buscar, mas não conseguiu. No final do set, 25/22 e 3 sets a 1 para as italianas.

EQUIPES

BRASIL – Priscila, Sthefanie, Ana Beatriz, Marjorie, Samara e Gabriella. Líbero: Thaís.

Entraram: Francynne, Isabela, Juliana e Carol

Técnico: Luizomar de Moura

ITÁLIA – Bertone, Pisani, Baggi, Camera, Dioug, Bosetti. Líbero: Zardo

Entraram: Vietti, Lotti e Alberti

Técnico: Marco Mencarelli

Classificação:

1º - Itália

2º - Brasil

3º - China

4º - Estados Unidos

5º - República Dominicana

6º - Peru

7º - Eslováquia

8º - Bélgica

9º - Polônia

10º - Rússia

11º - Japão

12º - Cuba

13º - Sérvia

14º - Coreia

15º - Egito

16º - Tunísia