Mundial Juvenil: Brasil retorna ao país com orgulho do trabalho realizado

A seleção brasileira juvenil feminina de vôlei chega ao Brasil nesta SEGUNDA-FEIRA (01.08) após o vice-campeonato no Mundial do Peru. A delegação desembarca no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em vôo da TAM JJ 8067, às 19h30, com orgulho pela medalha de prata.

O técnico Luizomar de Moura destaca o empenho das jogadoras não só neste campeonato, como ao longo destes quatro anos de trabalho. “Formamos um time vencedor. São muitas vitórias e não podemos deixar que o resultado neste Mundial apague tudo que foi realizado”, afirma o treinador do Brasil.

Juntas desde 2008, quando iniciaram na seleção infanto-juvenil, estas jogadoras sofreram a primeira derrota na final contra a Itália, neste DOMINGO (31.07). Desde o início, foram 55 partidas e 54 vitórias divididas entre os títulos do Sul-Americano (2008) e Mundial (2009) na categoria infanto-juvenil; Sul-Americano (2010), Copa Glória (2010) e o vice-campeonato no Mundial de 2011 na juvenil, além de amistosos.

“Agora, essas meninas encerram esse ciclo nas categorias de base e vão continuar o caminho no voleibol. Cada uma vai seguir sua carreira depois de tantas alegrias no infanto-juvenil e no juvenil”, diz Luizomar de Moura.

Das 12 jogadoras que defenderam o Brasil no Mundial do Peru, apenas uma, a oposto Sonaly, não joga em equipes que disputam a Superliga. “Isso é muito bom e mostra o nível em que estamos. Temos jogadoras, como a Priscila (levantadora) e a Ana Beatriz (meio de rede), que foram titulares em suas equipes em um dos melhores campeonatos do mundo, que é a nossa Superliga”, explicou o técnico do Brasil.

Sete vitórias em oito jogos

A seleção brasileira dominou o Mundial até a final. Na primeira fase, ganhou da própria Itália por 3 sets a 1 (23/25, 25/20, 25/18 e 25/16), depois da Sérvia, por 3 a 1 (23/25, 25/15, 25/21 e 25/18), e de Cuba por 3 a 0 (25/13, 25/15 e 25/21).

Na segunda fase, o Brasil mudou de sede e foi de Lima para Trujillo. Lá, venceu os três jogos por 3 sets a 0. Bélgica por 25/22, 25/20 e 25/21; Eslováquia por 25/13, 25/22 e 25/12; e China por 29/27, 25/19 e 25/20.

Na semifinal, vitória sobre os Estados Unidos por 3 sets a 2, com parciais de 25/15, 25/19, 20/25, 20/25 e 16/14. E foi superado apenas na final, quando a Itália venceu por 3 sets a 1 (21/25, 25/13, 25/20 e 25/22).