Neste sábado, no Ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte, o Sollys/Osasco perdeu para o
Unilever, por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 30/28 e 25/19, em 1h34min de confronto,
e ficou com a segunda colocação da Superliga Feminina. No primeiro e segundo sets,
o time comandado pelo técnico Luizomar de Moura acabou pecando nos detalhes, um
aspecto que foi determinante para o revés. Apesar da derrota na decisão, a ponteira Sassá
destaca a boa campanha do Sollys na competição nacional e parabeniza as adversárias.
“A equipe está de parabéns por tudo que fez durante todo o campeonato. Tivemos altos e baixos,
mas conseguimos nos reerguer nos momentos difíceis. Chegamos fortes nesta final, mas
temos que parabenizar a equipe de Unilever que neste jogo foi superior a nossa equipe. Elas
estão de parabéns pelo título”. A jogadora também fez uma avaliação do desempenho do
time e confirma que os detalhes pesaram. “A gente sabia que o time que errasse menos
e aproveitasse melhor as oportunidades de contra-ataques venceria. A nossa equipe pecou
bastante e perdeu bolas bobas que poderiam ter matado o primeiro e o segundo sets. Mas acho
que nossa equipe está de parabéns e fez um bom jogo”, completou.
Apesar do resultado negativo na final, Sassá considera que o saldo final da temporada acaba
sendo positivo. “Acredito que sim. Está todo mundo de parabéns pelo empenho e pela luta.
Nosso time não deixou de lutar e de acreditar em momento algum. A equipe está de parabéns
pela superação”. O técnico Luizomar de Moura avalia a temporada que terminou e já começa a
pensar no futuro. “Temos o mérito de ter chegado a mais uma final. A equipe teve uma temporada
difícil, com algumas lesões, e tivemos que administrar. Era um título que todos nós queríamos,
mas não podemos desmerecer esse vice-campeonato. Agora é trabalhar, se organizar
novamente e tentar chegar na decisão de novo na próxima temporada. Só sai triste ou feliz quem
chega até aqui”, declarou o comandante.
Na mesma linha de pensamento de sua companheira Sassá, a oposta Natália aponta os vacilos
na primeira e segunda parciais como decisivos para a perda do título. “Alguns detalhezinhos
nos afastaram da vitória nos dois primeiros sets. No terceiro a equipe deu uma baixada na guarda,
apesar de ter tentado buscar ainda no meio do set, mas não conseguimos. A equipe do Unilever
está de parabéns porque fez uma belíssima campanha durante a Superliga inteira. Nem sempre
se pode ganhar, mas valeu pela força do grupo”, disse a atleta, que também destacou a
dificuldade de chegar ao segundo lugar. “Podemos dizer que ser segundo lugar no Brasil não
é qualquer coisa, até porque tem outras equipes fortes como Vôlei Futuro e Pinheiros. Estamos
de parabéns porque lutamos até onde pudemos”, finalizou Natália.
Sassá e Natália foram as duas maiores pontuadoras do Sollys/Osasco, ambas com 14. Além
disso, outras duas jogadoras se destacaram com premiações individuais. A central Thaisa
foi eleita a melhor sacadora da competição, com 7,92% de aproveitamento em saques fatais;
e a líbero Camila Brait fechou a Superliga com a melhor recepção, com 63,41% de eficiência.
No ranking de fundamentos por equipes, o Sollys terminou em primeiro em bloqueio (24,32%),
recepção (59,56%) e saque (5,63%).
Rafael Zito
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